Bom, pari uma idéia: todo mundo fala que a vida real é dura. Porra, lógico que é! Mas podia ser 37264905923845678923 de vezes pior, e se fosse que nem os filmes? Não rola, colega. Não rola, porque nem eu e provavelmente nem você estaríamos aptos para tal provação. Na hora que você pensa que eu sou idiota e fecha a janela do blog, eu digo "Não! Ouça a sabedoria".
Certo, outro dia (que faz um ano, shhh) eu assisti Zombieland (joga no google, linkar é pra fracos), legal, por sinal, e entramos agora na questão, o que eu faria se zumbis dominassem o mundo. Bom, é complicado, eu nunca me convenci dessa possibilidade. Zumbis são LERDOS, BURROS e SEM AMIGOS. Como um ser desse nível ganha da gente? Tamos mal, não? Bom, se isso de fato acontecesse por causa de um vírus estranho e basicamente impossível de existir, eu ia sentar e chorar. Sério. Palavrões e sarcasmo não funcionam com mortos-vivos - eu estou perdida!, concluo, por que do que adianta botar medo em criancinhas humanas se uma coisa verde pode vir me comer e não se sentir diminuída pelo meu olhar matador de pessoa má? Todos os meus poderes intimidadores são inúteis contra essas criaturinhas escrotas.
Após essa brilhante introdução, eu poderia simplesmente encerrar e ir dormir. Mas não, caro colega, a noite é uma criança, e minha brisa apenas começa. Filmes são um prato cheio pra notarmos como somos fracos. Outro exemplo, se eu estivesse em alguma situação bem estilo "Anaconda" 1, 2, 3, 1000 e etc: eu FUGIA! Note, colega, que é uma cobra imensa com um instinto matador superior ao de qualquer outro animal e que parece ter um interesse anormal por atacar barcos e humanos em geral, e os coleguinhas do filme continuam lá. Eu tava em posição fetal chorando, cara! Eu tava em casa, não naquele pseudo-mangue fedido. Contra cobras imensas e assassinas, também não sirvo de nada.
Onde mais a tia Bia seria inútil? Olha, eu não sei o que fazer no American Pie mas acho que isso não se qualifica como uma situação de perigo cinematográfica.
Indiana Jones, tá aí! As mulheres que nosso herói conhece são tão atléticas, aventureiras e empolgadas quanto ele, bem estilo "vamos pular desse prédio e ver o que ocorre, yé". Eu acho que mesmo que eu me apaixonasse pelo valente aventureiro, na hora de fugir de pedras rolantes e buscas por arcas bizarras, não rola. Na primeira situação que eu me tornasse refém, eu provavelmente ia entregar todo o ouro. E logo depois explicar pro Indiana que o problema não é ele, sou eu, pobre Jones.
Por isso que eu gosto da vida real. É mais fácil.