Quadriláteros do meu coração! Que saudades!
Hoje eu vou começar com um "quadro" que, se eu conseguir terminar, e se ficar bom e render comentários, vou continuar.
Saiu no cinema, semanas atrás, o filme do best seller de John Grogan, "Marley & Eu". Eu assisti e gostei muito, e até começei a ler o livro. Inspirada por isso, eu resolvi, assim como o escritor e personagem principal do filme, contar algumas histórias sobre os quadrúpedes que fazem dos meus dias mais felizes e menos solitários, Feijão, Nina e Mayu!
Para a primeira postagem vou contar uma história mais recente, (de seis dias atrás pra falar a verdade), sobre o Feijão. O Feijão é um cachorro de 5 anos, meigo, fofo, lindo, e vira lata. Se vocês estão se perguntando sobre o nome, bom, nós temos algo em comum, porque eu também não faço idéia de como ele veio a se chamar Feijão, a única semelhança que eu notei, pelo menos até hoje, é a cor predominante nos dois, o marrom.
Eu não diria que ele é o cachorro mais inteligente do mundo, tá bom, ele não tem um cérebro lá muito avançado, mesmo pra um cachorro, mas é muito educado, não sobe no sofá, na cama, não destrói objetos e nem faz necessidades em casa. A única vez que o Feijão dá muito trabalho mesmo é quando chove, (principalmente se tiver trovão), e quando soltam fogos de artifício. E é exatamente sobre essa parte que vou contar aqui.
Seis dias atrás, cá estava eu na minha casa, esperando o novo ano. Após uma fracassada tentativa de ir viajar no reveillon, eu minha mãe e meu irmão resolvemos passar a data em casa mesmo, junto com nossos fiéis companheiros, Nina e Feijão. Como eu não ia viajar ou passar o reveillon fora, resolvi fazer uma coisa mais light e tranqüila, ficar no meu quarto, ouvindo Simple Plan, e lendo New Moon. Mas é claro que quando se mora com o Feijão, não se usa as palavras fogos de artifício e tranqüilo na mesma frase, a não ser que seja uma negação.
Quando era cinco para meia noite eu já tinha desistido da minha idéia de ano novo tranqüilo. Até dez pra meia noite e tinha tentado ignorar os grunhidos e gemidos do Feijão, desesperado por causa do barulho, por quê?? Por quê as pessoas começam a soltar fogos as 23:30?? Enfim, quando o som do desespero canino já me impedia de escutar minha música, mesmo que estivesse no volume máximo, eu resolvi tentar acalmar a fera. Eu desci da minha cama, (que é como uma beliche, porém tem uma escrivaninha na parte de baixo), e começei a fazer carinho no Feijão pra tentar tranqülizá-lo, quando o chacoalhar frenético do corpo dele virou só um tremor calmo e uniforme o ano novo chegou.
FELIZ 2009!! É, o Feijão não achava exatamente isso. Ele começou a tremer da ponta do rabo até o foçinho sem esquecer um pelinho sequer!! Os grunhidos e gemidos viraram um uivo forte e frenético. O cachorro foi pra sala onde, de algum modo, se escondeu entre o sofá e um baú velho que não distanciam nem 20 centímetros um do outro, ainda uivando. Será que meu cachorro se transformaria em um lobisomem?
Enquanto eu, meu irmão e minha mãe tentávamos desejar feliz ano novo uns para os outros com o barulho dos fogos e dos uivos, o Feijão já tinha decidido que um vão de 20 centímetros não ia portegê-lo do fim do mundo, e se pôs a tentar se enfiar em outros lugares: em baixo do balcão da cozinha também não era seguro, assim como debaixo das camas, e debaixo das almofadas do sofá. É claro que a Nina não estava ajudando em nada ele a se acalmar, a cadela, que não entendia o desespero do Feijão, começou a latir e a tentar mordê-lo.
Eu, desistindo de tentar acalmar meu desesperado cão, resolvi me juntar ao meu irmão e minha mãe na fracassada tentativa de ver algum fogo de artifício entre os prédios. Lá pra meia noite e vinte o barulho já estava acabando, então eu fui tentar descobrir onde estava o Feijão. Teria ele achado um local seguro da catástrofe natural que ocorria enquanto todos pareciam não dar a mínima para suas vidas em perigo?
Eu procurei em baixo das camas, da mesa, das cadeiras, procurei em cada vão da casa, ele não estava nem de baixo do computador, um lugar onde se escondia em dias como de jogos de futebol. Eu começei a ficar desesperada, procurei até nas escadas do prédio, no quarto do meu irmão, um lugar onde nenhum dos cachorro entra nem pra pegar um pedaço de picanha grande e suculento, digamos que o Nicolas tem uma certa autoridade, (que eu e minha mãe definitivamente não temos), sobre os cachorros.
Será que o Feijão tinha se desintegrado?? Será que ele tinha conseguido pular da janela por um dos pequenos losangos da rede de proteção?? Sentindo o meu sangue cada vez mais rápido com a dose de adrenalina a mais devido ao meu desespero, eu fui para o meu quarto tentar me acalmar, quando eu subia as escadas para minha cama eu vi o Feijão dormindo tranqüilamente sobre o meu travesseiro como se nada tivesse acontecido. Eu, com todo o alívio me tomando, fui abraçar meu cachorro que me olhou como se não entendesse porque eu estava tão desesperada, afinal a catástrofe havia passado e o barulho cessado.
Foi ali, deitada na minha cama ao lado do Feijão que eu percebi a cena incomum: O Feijão na minha cama. Eu já havia tentado levá-lo para lá comigo, mas ele morria de medo da altura e começava a se debater antes de chegar lá em cima. Aí que eu vi: Como ele conseguira subir os degraus para chegar lá??? Pois é... acho que eu nunca vou saber...
Beijos Quadrados para todos que tiveram paciência de ler tudo!!
Obrigada!!!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
gostei do txt
ResponderExcluirfez lembrar do meu cachorro
q acabou sendo dado a outra pessoa
pela agressividade q o infeliz tinha
Legal a sua história e a do Feijão!
ResponderExcluirEle me parece ser um cão bem tranquilo.Acontecia o mesmo com o meu quando começava chover ou fogos!Mas pena que perdi meu cachorro,era muito velho.Tenho ótimas lembranças e lendo o texto fez com que revisse lembrando dele.
Abraços pra ti!
Visite sempre quando quiser:
http://oitentando.blogspot.com/
Feijão já paquera algum arroz por ai?
ResponderExcluirNossa, como ele conseguiu subir né, nada como o medo de algo pra enfrentar outro medo.
ResponderExcluirwww.comideiaseideais.blogspot.com
HUm... não tenho cães... mas já tive gatos e que foram bons companheiros :D
ResponderExcluirO Feijão é uma graaaça rs :D
Muito obrigada pelo comentário :) realmente são ações que nós não percebemos as vezes mas que fazem muita diferença... quer um conselho, peça mais uma vez para sua mão ou seu pai reclamar novamente na reunião do condomínio.. peça sempre ou faça isto VOCÊ... e se não resolver, chame a pessoa em um canto e diga a ela os prós e os contras desta ação... creio que irá entender... se mesmo assim não der certo ... fale você pessoalmente com o síndico, tenho certeza que ele tomará uma providencia, afinal são menos gastos.
Abraços
Daiane Santana
Acho q ele ta com fome
ResponderExcluir:P
[/zoa]
AOSkosakasosakosa
visite > www.xisde-xd.com
O Feijão tava em outra vibe!
ResponderExcluirhAHAHAHhaHah
""Feijão já paquera algum arroz por ai?""
ResponderExcluiressa foi a piorrrr!! kkkkkkkkkkkk
feijão é realmente um atleta!!
que fofisss eleee!!
http://www.blogdozamigos.blogspot.com/
kaopsakposkaopaks gosteeii ;P
ResponderExcluirBeelo bloog viiu...
http://doispetelecos.blogspot.com/
Passa lá peloo meeu :D
que bonitinho!!
ResponderExcluirMeu cachorro compreende meu humor, me afaga, dá carinho... Prefiro passar alguns minutos com ele do que com com algumas pessoas pessoas...
ResponderExcluirA-D-O-R-E-I sua história do feijão!!
ResponderExcluirmto legal seu blog viu??
adorei a postagem...
kkkk... dei risada aki do feijão se escondendo... rsrsrs
dá uma passada no meu blog, pq minha ultima postagem tb foi sobre o meu cachorro!!
beijão!!
www.caminhandoentrepanos.blogspot.com
hueheuehue
ResponderExcluirDigo o mesmo! Meu bebê que é um border colie de 7 anos, tentou de tdo pra se esconder também, de baixo da cama até também me desesperar como vc e sumir, quando eu encontrei ele, o próprio estava dentro do meu guarda-roupa! uehueheu
Amo esses bichinhos*.*
Beijoos